sábado, 6 de abril de 2013

QUANDO AS NOITES VOAVAM



Hoje, a cachoeira é deserta,

o tempo dói quando passa.
Três asas de borboleta
rodopiam nessa margem,
fazem puçanga de lua.
Três remos buscam seu porto
sem que saiam de onde estão.
Três corpos soçobram n’água
entre alegria e tormento.
Três flautas de osso e taboca
soluçam guelras de vento.

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