sábado, 24 de dezembro de 2011

QUANDO AS NOITES VOAVAM


II
Aqui as luas
se contavam com as mãos.
Um sopro cheiroso de fumaça
conquistava uma tribo,
adoçava uma guerra.
o cachimbo, também,
sondava o futuro,
avisava a presença de estranhos,
aguçava os ouvidos.
Quando alguém amava,
seu coração mudava de lugar.
A lua tinha fogo bonito,
iluminava por fora,
mas queimava por dentro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário