POEMAS EM GUARDANAPOS DE PAPEL (Beija-flor) Um milhão de anos foi preciso, beija-flor, para que Deus te criasse. E como te matam fácil fácil.
(A jaula) Tudo parece mudo, indiferente, kafkeano. Só eu e minha sombra agora mesmo intraduzível. O mais passando passando. Roídas se quedam pedras, janelas, calçadas e a ponta do meu lápis.
(Ciclo I) Ó nuvem quantas mijadas pesam nas tuas levezas. E quant’água me pesa no corpo sem nuvem.
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