sábado, 19 de maio de 2012

SONETO PARA “Rostro Hermoso”

SONETO PARA “Rostro Hermoso”
(o bar do poeta Luciano Maia)

È tanto o pó de lua que embriaga
respirar esta brisa; algo tonteia
e sonha à só visão onde naufraga
o dia, árvores calmas, sol de areia.

Lenda feita de nuvens, noite cheia,
vento claro, sutil, gume de adaga
nos decepa do chão, simples candeia
da claridade azul que nos propaga.

Lua por trás das árvores cativas
sobre telhados ocres, patativas
ausentes da canção, de tudo ausente.

Move a brisa suas hélices e aromas,
“Rostro Hermoso” são múltiplos idiomas,
sendo amor o que fala pela gente.

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