segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

QUANDO AS NOITES VOAVAM



VI

deve ser dito, entretanto,
que pajés invisíveis existem por todo universo.
Há espelhos de vários tamanhos
que orientam os que partem para longe,
e trocanos que tocam sozinhos
para marcarem o local das partidas.


Casas que mudam de paisagem,
rios subterrâneos, cachoeiras sem pedra
e gorjeios de pássaros encantados,
confundem, às vezes, o leitor desprevenido
que se interna por estes bosques.
A viagem pelo tempo é longa,
mas o sono é breve.

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