sábado, 14 de abril de 2012

DUETO PARA SOPRO E CORDA


  SONETO AO POETA ALMIR DINIZ

(respondendo sua carta}

 

Almir Diniz, que em poucas linhas diz

tanto quantas imagens necessita

para saudar a quem, por essa dita,

vai ser agora muito mais feliz:

 

Não fora coincidência, a sorte quis

que a pluma nos unisse; estava escrita

esta amizade que entre nós habita,

sendo eu, do mestre, humílimo aprendiz.

 

A carta que recebo neste dia,

carta-poema desse velho amigo,

abre clarões na sombra que me guia.

 

Muito obrigado pelos teus florais

dourados, com que vês o que não digo,

fazendo ser o menos algo mais.

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