DUETO PARA SOPRO E CORDA
SONETO
REVISTO
Do
espelho à flor extinta que te ampara
-
amanhecida paz, silente rosa –
saltam
meus olhos neste ver de agora
por
dentro do silêncio e da miragem.
A
forma branca de que nasce o dia
pressente
a noite com seus astros novos;
vésper
acode, assume a claridade
sobre
a face de sono que a ilumina.
Fulgor
do que se move e se transmuda
ao
vislumbre de um cósmico dilúvio,
és
o princípio, o frêmito corpóreo.
Porque
te abres apenas rubra messe,
frágil
manhã que os pássaros celebram
-
e só duras o instante de uma estrela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário